sábado, abril 14, 2007

VOGAL DE DIRECÇÃO


Sei que sou multifacetado, lol e só faltava este passo na minha carreira, ser vogal de direcção . Pois é com este cargo que me liguei ao MAIA para ser conseguido o objectivo de manutenção. Fazer parte de uma direcção de um clube , nunca me passou pela cabeça, por isso mesmo , acho que me irei candidatar a Presidente de um clube. Como os presidentes desejam sempre fazer a equipa e ter alguma autoridade sobre o treinador, nada mais do que mandar em mim mesmo.... Ideia a considerar. Bjinhos e abraços a todos , sei que depois de hong kong , muitos deixaram de vir a este local de excepção, mas com o tempo voltarão.

4 comentários:

Anónimo disse...

por incrivel que possa parecer eu sou a tua mais fiel leitora...
Incrivel somente porque nada do que aqui postas é novidade para mim, uma vez que vivemos as 24h de cada dia juntinhos.....
Mas tal como com a nossa filha adoro ler o k voçes escrevem e a forma como descrevem as situações diárias...

Anónimo disse...

UMA VEZ QUE NAO POSTAS TE ESTA TUA ENTREVISTA AO JORNAL DA MAIA...
AQUI FICA ELA PARA QUEM A QUISER LER.....

Tanita é para ti...

«Nunca desci de divisão e também não há-de ser agora»


Há 25 anos a residir na Maia, o novo técnico aceitou o convite com espírito de missão. Amaral diz acreditar nos jogadores e pede aos adeptos do Maia que tenham igual fé.

Derrota na passada jornada em casa do Maria da Fonte (a contar para o campeonato da II Divisão Nacional, série A), fez soar mais alto o alarme no FC Maia.
Em penúltimo lugar e já a cinco pontos da linha da manutenção, o clube sentiu-se a precipitar para a descida e houve que “abanar as águas”, na ideia que era agora ou nunca.
Sabendo que o campeonato vai parar duas semanas – em virtude dos compromissos da Selecção Nacional – Carlos Martins optou por colocar o seu lugar à disposição na segunda-feira.
“Rei morto Rei posto”. Nesse mesmo dia Jorge Amaral recebia o convite para voltar a uma casa por onde passou em 1998/99, ainda que tenha sido uma experiência muito curta, realizando o primeiro treino no dia seguinte.
E se a ideia era incutir confiança na equipa, Jorge Amaral parece não desiludir, a crer na sua primeira entrevista enquanto técnico maiato, dada ao MaiaHoje.
Com João Festas a seu lado, o novo timoneiro diz que aceitou o desafio por espírito de missão e gosto pela terra; «Não estou no Maia pelo vínculo financeiro. Vivo no concelho há 25 anos – 18 na freguesia de Gemunde e agora em Milheirós – e portanto não quero que este clube desça. Estou à vontade para dizer isto pois recusei convites de outras equipas que também estão em dificuldade».
Apesar da posição do clube na tabela classificativa ser preocupante, Amaral recusa atirar a toalha ao chão; «Nunca desci de divisão e também não há-de ser agora. Quero no próximo ano estar a dizer o mesmo. Reconheço que será difícil mas acredito nos jogadores».
Quanto a um eventual panorama de quebra psicológica na equipa, o técnico não desarma; «Tenho fé. Já vi este filme muitas vezes e espero que a minha experiência acumulada ajude. Quero que os jogadores do Maia acreditem na manutenção, porque eu acredito».
O pedido de confiança é feito, também, aos sócios e simpatizantes; «Não trago nenhuma varinha de condão, mas para os jogadores terem fé, os sócios também terão que a passar para o terreno de jogo nos encontros realizados em casa. Peço que apoiem do primeiro ao último minuto».
A seis jornadas do fim do campeonato, o Maia está quase proibido de perder mais pontos. Amaral tem duas semanas para preparar a equipa para o próximo compromisso: recepção ao Fafe.

Um “especialista” das divisões secundárias

Com 51 anos de idade, Jorge Amaral assume o estatuto de treinador há 13 (pendurou as luvas com 38 anos, representando, na ocasião, o Louletano). Chega ao Maia após ter estado perto de subir o Lousada de divisão na época passada, a que se seguiu uma “aventura” na China. Enquanto treinador contabiliza alguns feitos, como os títulos de Campeão Nacional da II Liga em 1993/94 (com o Tirsense), Campeão Nacional da III Divisão em 1999/2000 (Paredes) e Campeão Nacional com o mesmo clube na época seguinte. Além dos clubes referidos, já treinou, também, o Penafiel, o Bragança, o Vila Real, o Oriental, o Feirense e o Vizela. É reconhecido no meio futebolístico como um especialista das divisões secundárias. É o próprio que, em conversa com o MaiaHoje, faz questão de apresentar as diferenças; «A II Divisão Nacional não tem nada a ver com a Honra e esta com a BWin. Por exemplo, não tenho dúvidas que o Belenenses, com esta equipa que preparou para a Liga de Honra, se a disputasse encontraria o dobro das dificuldades. O Rio Ave e o Guimarães, com boas equipas, tiverem um início de campeonato tremido». Questionado quanto às suas preferências enquanto jogador e treinador, Jorge Amaral não fez segredo. No tempo em que lhe cabia defender as redes, guarda as melhores memórias do FC Porto; «Foi lá que cresci e me fiz homem». Na condição de técnico, tem boas recordações do Penafiel.

José Matos

Tânia by Cyprus disse...

Thanks Mum, és uma querida.
Eu tb sou fã deste cantinho.
Se concorres a presidente, eu tb concorro. Etou desejosa de mandar no Mister!!! HEHEHE

Anónimo disse...

Equanto o SALVADOR do Maia está em greve de "postes" cabe-me a mim por algo para tu poderes ler FILHA

mais uma reportagem que saiu no jornal da maia....

FC Maia – Manutenção na II Divisão está cada vez mais longe

Missão (quase) impossível


Um antigo treinador, um antigo jogador e o sócio-fundador número dois dão a sua visão sobre o momento do clube.

Amaral não teve sorte nos dois jogos disputados à frente do FC Maia, acabando por não se afigurar como o aguardado salvador.
A derrota caseira na estreia com o Fafe (0-1) e o desaire da última jornada no terreno do também aflito Famalicão, tornaram o quadro ainda mais negro e a missão da permanência na II Nacional cada vez mais impossível numa altura em que apenas faltam disputar quatro jornadas.
A tarefa que esperava o treinador maiato também não se mostrou nada fácil. Com o clube em último lugar, são já muitas as contas de cabeça para que Amaral não registe a sua primeira descida enquanto técnico principal.
Num período pascal, poder-se-á considerar a imagem de uma ressurreição do clube dependente de um verdadeiro milagre. Milagre que terá que começar a manifestar-se já na jornada deste fim-de-semana, frente ao Ribeira Brava.

«Até me custa falar»

José de Faro Sarmento é sempre uma referência quando se trata de opinar sobre o Maia, ou não fosse o sócio-fundador nº 2 e o primeiro jogador do clube (defesa-central). Com as cotas pagas para toda a época, garantiu que, ao contrário de outras alturas, actualmente é raro ir ao Estádio. Foi uma pessoa triste que falou ao MaiaHoje; «É claro que ando triste. Vejo o Maia a descer e a descer… Está tudo mal. Tenho ouvido tanta coisa por aí que… olhe, nem me apetece falar. Até parece que querem acabar com o clube. Fazem falta homens como António Rebelo Monteiro, pai [sócio número um e primeiro presidente do FC Maia] e Vieira de Carvalho, pai [antigo presidente da Câmara Municipal da Maia e do clube]. Se fossem vivos o clube não estaria assim. Depois parece que hoje em dia só se corre por dinheiro. No meu tempo suava a camisola e no fim contentava-me com uma sande e uma cerveja».
Com 82 anos, José Sarmento tem pena de não testemunhar um dos seus maiores sonhos: ver o seu Maia na principal Liga portuguesa.

«Adeptos devem apoiar o clube até ao fim»

Mário Reis, um dos treinadores mais acarinhados pelos sócios do clube – nas várias passagens pelo banco técnico deixou bons trabalhos e foi o que mais perto esteve de subir o clube à, então, Superliga – falou ao MaiaHoje ainda antes do jogo de estreia de Amaral, frente ao Fafe.
Apesar de mostrar confiança, Mário Reis, que deu o seu parecer positivo à contratação de Amaral, já apresentava algumas reservas; «É uma fase nada boa para o FC Maia. As coisas começaram a correr mal desde o início. O Rui Esteves não foi feliz. Seguiu-se o Carlos [Martins], que até arrancou bem com uma vitória importante para a Taça de Portugal frente ao Aves. Mas depois, quando se perdem meia dúzia de jogos para o campeonato não há moral que ajude e os sacrificados acabam por ser os treinadores, porque não se pode despedir uma equipa inteira. O Amaral tem muita experiência nesta divisão e penso que a direcção escolheu o treinador ideal. Fui dos que aconselhei a sua contratação. Quanto aos adeptos, penso que devem continuar a apoiar o clube até ao fim».
Carlos Secretário, ex-jogador internacional, que terminou a carreira no FC Maia (também deu a sua opinião há duas jornadas atrás), desejou que o clube conseguisse a manutenção, algo que, no seu entender, só será conseguido com todos a remarem para o mesmo lado; «O Maia está a passar por uma fase muito complicada. É pena porque o clube tem excelentes condições e um grande estádio. A cidade merece um Maia numa situação melhor. Agora só resta ao grupo unir forças. Aos adeptos do Maia digo para não desistirem de acompanhar o clube».